Foto: Ricardo Stuckert (Divulgação)
O atual vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, disputou duas eleições presidenciais pelo PSDB – 2010 e 2018 –, do qual foi um militante histórico. Sonhava (e ainda sonha) em ser chefe do país, mas por um atalho que, talvez até bem pouco tempo nem ele mesmo imaginava nem os próprios petistas, o ex-tucano conseguiu ser presidente, embora interino.
Preterido em prol de Rodrigo Garcia (PSDB), então vice-governador de São Paulo, por obra do agora ex-governador João Doria, Alckmin não conseguiu levar adiante a candidatura ao comando do Estado mais rico do país nas eleições de 2022. Decepcionado com o partido, ele deixou o PSDB e embarcou logo no PSB já com o plano de ser vice do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eleito vice, Alckmin substituirá o petista em seus afastamentos, como ocorreu ontem com a viagem de Lula para os Estados Unidos.
O ex-tucano e um crítico do PT num passado não tão distante – e vice-versa em relação aos petistas para com Alckmin – acompanhou, na manhã de nesta quinta-feira, Lula até o embarque e recebeu o cargo. “Embarcando para os EUA para encontro com o presidente Biden. Até a minha volta no sábado, Geraldo Alckmin fica na Presidência. Bom trabalho!”, escreveu o presidente em seu Twitter junto com uma foto ao lado do seu vice.